Objetivos

A Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, a segunda do Brasil, foi fundada em 1877 por Miguel Navarro y Cañizares, com apoio do então Presidente da Província, Henrique Pereira de Lucena (Barão de Lucena). Até 1891, denominava-se Academia de Belas Artes e era mantida, sobretudo,  graças à doações de professores e alunos, tendo sido fundamental a doação efetuada pelo engenheiro baiano Francisco de Azevedo Caminhoá, que permitiu a instituição de um prêmio de viagem à Europa. A Academia de Belas Artes passou a se chamar escola de Belas Artes devido à reforma do ensino secundário e superior efetuada por Benjamin Constant. Dentre os mestres da Escola de Belas Artes deste período, destacam-se Manoel Lopes Rodrigues, João Francisco Lopes Rodrigues, Manuel Querino, José Nivaldo Allioni, Braz Hermenegildo do Amaral, Archimedes José da Silva, Cyrilo Marques, Agripiniano de Barros e Oséas dos Santos. Ao longo do século XX o corpo docente contou ainda com a valorosa participação de artistas e intelectuais estrangeiros, como o escultor italiano Pascoale de Chirico, autor de inúmeros monumentos em praças públicas de Salvador, como o de Castro Alves e do Barão do Rio Branco; com o pintor e músico Adam Firnekaes, em 1959, e com a vinda de Karl Heins Hansen, em 1963, para o ensino da técnica da xilogravura. A partir de 1946, a Escola foi incorporada à UFBA, tendo sido federalizada três anos depois. Desde sua fundação, a Escola de Belas Artes teve uma participação expressiva na vida cultural e artística da cidade de Salvador e do estado da Bahia. 
 
O primeiro espaço da Academia foi o atelier do seu fundador, Cañizares, na praça do Palácio, esquina da Misericórdia com a Ladeira da Praça. No mesmo ano da sua fundação, a Academia foi transferida para o antigo solar Jonathas Abott, situado na rua 28 de setembro, cedido pelo governo do Estado. Em 14 de março de 1949, o governador Octávio Mangabeira doou, definitivamente, o prédio para a Escola de Belas Artes. De posse da sede própria, a Escola de Belas Artes foi incorporada à Universidade da Bahia, graças ao empenho do reitor Edgard Santos. A rua 28 de setembro era uma das mais tradicionais e expressivas de Salvador, relíquia da arte colonial barroca, adjacente a igreja e convento de São Francisco. Possuía uma vida vibrante e significativa, acesso natural ao Terreiro de Jesus, Praça da Sé, ladeira da praça, Misericórdia, rua Chile, rua do Gravatá e Baixa dos Sapateiros. A degradação da área, porém, levou a Escola de Belas Artes a mudar-se para o bairro do Canela, local onde funcionava a Escola de Geologia, perto da Reitoria e das Escolas de Teatro, Música e Dança. Alegava-se, inclusive, que com esta mudança seria inevitável a integração da Escola com as demais escolas de Arte e, em 1967 a Escola de Belas Artes já estava com as suas aulas teóricas funcionando no novo prédio, número 15 da Avenida Araújo Pinho, onde hoje está localizada a Galeria Cañizares.  Durante um breve período no qual a Escola de Belas Artes funcionou nas instalações do Museu de Arte Sacra, que também pertence à UFBA, instalando-se em seu endereço definitivo, na Avenida Araújo Pinho, número 19, em 1970. O edifício sede da Escola de Belas Artes, um casarão do século XIX, o casarão ocupado pela Galeria Canizares e as áreas do entorno destes dois edifícios foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia em 2004. Hoje, a Instituição figura como um dos principais centros de ensino e pesquisa das Artes Visuais no país e oferece quatro cursos de graduação: Bacharelado em Artes Plásticas, Licenciatura em Artes Plásticas, Design e Design de interiores. 
 
A formulação de uma proposta de constituição de um curso de pós-graduação na Escola de Belas Artes da UFBA foi iniciada em 1986 pelos doutores Maria Helena Ochi Flexor e Roberval José Marinho mas, contudo, terminou por ser suspensa.  Posteriormente, em 1990, na gestão de Juarez Paraíso, a demanda crescente por cursos de pós-graduação em artes visuais fomentou a retomada da proposta e de sua reformulação, bem como a adaptação do projeto inicial às Normas Complementares para Cursos de Mestrado e Doutorado do Conselho de Coordenação e Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa da UFBA.
 
Em 30 de outubro de 1991, o projeto do Curso de Mestrado em Artes foi aprovado em sessão plenária da Câmara de Ensino e Pós-Graduação e Pesquisa da UFBA. O curso era constituído por duas áreas de concentração, "Teoria e História da Arte" e "Artes Plásticas" e a duração prevista era de três anos. O Colegiado do curso foi coordenado consecutivamente pelos professores Roberval Marinho e Robério Marcelo. Em 1992 foi selecionada a primeira turma e foram realizados três processos seletivos. Em 1998 o curso foi encerrado pois, embora aprovado no âmbito da UFBA, não havia sido ainda reconhecido pela CAPES.
 
Em 1998, por iniciativa da Professora Maria Celeste de Almeida Wanner, foi estruturado outro projeto para implantação de um novo Curso de Mestrado em Artes baseado na experiência do curso anterior e corrigindo os seus equívocos. O novo curso denominou-se Mestrado em Artes Visuais (Mestrado Acadêmico) com uma área de concentração: Linguagens Visuais – Tradição e Contemporaneidade e duas linhas de pesquisa: 1) Processos Criativos nas Artes Visuais e 2) Estudos Teóricos das Artes Visuais no Nordeste. Com o novo formato, o Curso de Mestrado Acadêmico em Artes Visuais foi credenciado pela CAPES, obtendo nota 3 em abril de 1999. 
 
Desde então o Mestrado em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFBA passou a ser curso recomendado pelo Conselho Técnico Científico (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES), através de documento de No de Ref. CAA/ CTC/ 35, datado de 09.04.1999, sendo automaticamente reconhecido na forma da Portaria do Ministério da Educação e Cultura No. 132 de 02.02.1999, publicada no Diário Oficial da União de 03.02.1999, página 10.
 
Como primeiro Mestrado em Artes Visuais da Região Nordeste, o PPGAV UFBA atraiu, desde sua fundação, pesquisadores do próprio estado, de outros estados do Brasil, além de alunos estrangeiros, tornando-se um centro relevante para a pesquisa em artes na Região Nordeste, tendo formado muitos pesquisadores que vêm atuando em Instituições de Ensino Superior de vários estados brasileiros, bem como em outras instituições dedicadas ao fomento da arte, tais como museus, Secretarias de Cultura, Fundações Culturais, entre outras. 
 
Pode-se afirmar seguramente que o PPGAV é uma referência na pesquisa em artes de grande projeção na cidade de Salvador, no estado da Bahia e também no cenário nacional, se lembrarmos que muitos de nossos egressos já participaram de Bienais Internacionais, como a Bienal Internacional de São Paulo, ganho editais de abrangência nacional, como o Projeto Rumos/ Itaú Cultural, editais da FUNARTE, participado de residências artísticas nacionais e internacionais, dentre outras atividades que afirmam a proeminência do PPGAV na formação de artistas e pesquisadores que tem se projetado em eventos de relevância nacional e internacional. 
 
A partir de 2004 o colegiado do PPG-AV designou uma comissão para reestruturar o Curso de Mestrado resultando na separação em duas áreas de concentração: História e Teoria da Arte e Processos Criativos em Artes Visuais, sendo que cada área incluía uma única linha: História e Teoria da Arte e Processos Criativos em Artes Visuais, respectivamente. E, em 2007, o PPGAV UFBA foi avaliado pela CAPES com o conceito 4.
 
O pioneirismo do PPGAV UFBA na região Nordeste pode ser atestado pela colaboração com as Universidades Federais da Paraíba e Pernambuco na consolidação do Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais, UFPB/UFPE, aprovado pela Capes em novembro de 2009, com a participação de três professores doutore do PPGAV UFBA na condição de professores colaboradores. O Programa Associado teve sua primeira turma em 2010. A participação de professores e docentes está integralizada nas atividades artísticas e científicas, desenvolvidas pelos seus integrantes. No plano nacional, a proeminência do PPGAV UFBA pode ser atestada pelo sucesso da montagem do projeto, desenvolvimento e implantação do Mestrado Interinstitucional – MINTER, com a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), aprovado pela Capes em junho de 2009 e concluído em dezembro de 2011.
 
Em 2009 foi criada a área de concentração em Design. É preciso pontuar que, diferentemente do que ocorre em outras universidades brasileiras, na UFBA o curso de graduação em design é oferecido pela Escola de Belas Artes e, nessa medida, a demanda pela criação de uma pós-graduação em design surgiu no interior de nossa própria unidade, pois havia uma grande expectativa por parte dos graduados em design pela Escola da Belas Artes da UFBA, bem como por parte dos docentes ligados a este curso no âmbito da graduação, de que a continuidade da formação em design pudesse ocorrer no PPGAV.  
 
Em 2012, o programa passou por uma reformulação, resultante de uma análise da configuração da área de concentração e linhas de pesquisa do programa, o que promoveu uma reestruturação baseada na produção e alinhamento das pesquisas desenvolvidas pelos docentes e discentes. Neste sentido, o PPGAV-UFBA passa a ter uma área de concentração: Artes Visuais: história teoria e processos e três linhas de pesquisa: História e Teoria da Arte; Processos de Criação Artística e Arte e Design: história, teoria e processos. As investigações possuem como foco de atenção a produção artística desenvolvida nas regiões brasileiras, associadas às análises existentes em outros países. Assim, as pesquisas desenvolvidas no PPGAV-UFBA corroboram para o entendimento dos processos de criação artística atual e aqueles produzidos em outros tempos e lugares, favorecendo o entendimento da cultura material e imaterial existente em nossa sociedade.
 
Esta reformulação foi feita tendo em vista a elaboração da proposta do Curso de Doutorado, que entrou em funcionamento em 2013, como consequência da maturidade e avanço do Programa de Pós-Graduação. A demanda pelo doutorado na área das Artes Visuais era incontestável, representada por cerca de 105 egressos do mestrado da EBA/UFBA e de interessados de outras regiões do país, especialmente do Norte e Nordeste, onde não há cursos de doutorado na área. Esta proposta contou com o apoio da Universidade Federal da Bahia, que considera importante a implementação do curso no contexto do Plano de Desenvolvimento dessa universidade, pois das quatro escolas de artes (Música, Teatro, Dança e Belas Artes) as duas últimas eram as únicas que ainda não possuiam doutorado. A UFBA manifestou seu apoio, sobretudo do ponto de vista da infraestrutura, com a construção de um prédio específico para funcionamento da Pós-Graduação da EBA. Além deste apoio, o PPGAV foi contemplado com 209.914,17 reais do Edital de Infra-Estrutura (Mestrado e Doutorado) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB, que garantiram a aquisição de todo o mobiliário e de vários equipamentos, que garantiram as condições materiais de implantação do Doutorado.
 
Com a aprovação do Curso de Doutorado em Artes Visuais, o PPGAV-UFBA dará continuidade ao desenvolvimento e crescimento da sua produção bibliográfica, artística e técnica, buscando o fortalecimento da pesquisa no Estado da Bahia e poderá ampliar suas ações conjuntas com outros programas de pesquisa no Brasil, assim como intensificar a internacionalização do programa. A criação do novo curso contribuirá para a expansão das pesquisas desenvolvidas nas regiões Norte e Nordeste, fortalecendo os estudos aprofundados sobre suas produções artísticas atuais e contribuições históricas para a formação do legado da cultura material brasileira. 
 
Em 2013 o Programa mudou-se para sua nova sede, projeto desenvolvido pelos Professores Maria Hermínia Olivera Hernández e Luiz Alberto Ribeiro Freire. Pela primeira vez o Programa passou a ocupar um espaço projetado especialmente para atender suas necessidades específicas. A nova sede, situada ao lado do tradicional casarão onde o programa funcionava anteriormente junto a outros setores da Escola de Belas Artes, dispõe de todas as dependências e equipamentos exigidos para seu funcionamento, como salas de reunião, salas para os grupos de pesquisa, salas para orientação, dentre outros espaços.
 
Deve-se pontuar a existência de uma demanda significativa de pesquisadores interessados em desenvolver seus estudos de doutorado na Bahia, tanto egressos do curso de Mestrado em Artes Visuais do PPGAV-UFBA, como mestres provenientes de diferentes regiões do país, mas, sobretudo, do Norte e do Nordeste. Boa parte dos egressos do PPGAV UFBA atuam como professores de IES estaduais, federais e privadas. Da referida demanda, também participam pesquisadores estrangeiros, que percebem o PPGAV-UFBA como uma possibilidade de qualificação no campo da pesquisa em Artes e também de contribuição para o crescimento da área no Brasil.
 
O PPGAV EBA/UFBA tem desenvolvido pesquisas importantes para a criação artística contemporânea e para a história da arte brasileira notadamente da região Norte e Nordeste. Essa produção dos discentes tem se materializado em formas de textos, artigos, exposições artísticas, exposições temáticas e publicações de toda natureza especialmente científica e cultural. As novas poéticas visuais desenvolvidas pelos discentes tem tido um impacto efetivo na sociedade baiana e brasileira, que pode ser percebido através de premiações, seleções através de editais, residencias internacionais e participações em salões, bienais e exposições de grande envergadura.
 
Na linha de História e Teoria da arte os discentes do Mestrado em Artes Visuais da EBA/UFBA têm desenvolvido pesquisas sobre os mais temas relevantes da arte da arte brasileira preenchendo, com suas dissertações e artigos delas derivados, importantes lacunas da história da arte local, regional e nacional.
 
Do mesmo modo, a produção do corpo docente tem se destacado no âmbito nacional e internacional com apresentações de trabalhos em eventos científicos e participações efetivas em Associações e Comités científicos, integrando suas diretorias e participando regularmente com comunicações, de encontros e colóquios. Essa produção reflete a diversidade da formação do corpo docente tanto nas especificidades artísticas quanto nos centros em que obtiveram suas titulações de doutorado.
 
Na linha de História e Teoria da arte os docentes do programa desenvolvem pesquisas especialmente nos campos da arte sacra católica, arte brasileira do século XVII ao XIX, arte moderna e arte contemporânea.Na linha de Processos Criativos nas Artes Visuais os docentes tem pesquisado temáticas que dão conta da problemática artística atual e criado poéticas conceituadas e discutidas na sua complexidade.
 
Além do aumento da procura pelo Curso, o corpo docente também tem crescido. Isto mostra a condição do Programa, que tem se expandido em todos os sentidos, sendo que existe uma carência total de cursos de Doutorado na área, na região Norte e Nordeste. Cabe ressaltar também a existência de poucos Doutorados em Artes Visuais no Brasil. Por isso a necessidade de implantação de outros cursos para atender às demandas crescentes na qualificação de profissionais específicos.
 
Existe uma grande procura por parte de profissionais formados nas áreas de artes visuais e cultura devido, por um lado, à expansão do ensino nessa área e, por outro, ao número já formado pela própria escola através de seus cursos de graduação e pós-graduação. Nesse sentido, a quantidade de universidades federais, estaduais, particulares, a expansão de vagas nas universidades federais promovida pelo REUNI, museus, instituições culturais públicas e privadas demandam a existência de profissionais que possam atender de maneira eficiente às suas necessidades específicas. É previsível 
 
o impacto regional que a existência do Curso de Doutorado irá causar, considerando a atuação dos alunos do curso de Mestrado em Artes Visuais da EBA/ UFBA, que ocupam atualmente cargos importantes em museus, fundações e associações, tais como: Fundação Cultural do Estado da Bahia, Fundação Cipó, Centro Cultural Dannemann, Associação Nacional de Pesquisadores em Artes (ANPAP), Comitê Brasileiro de Historia da Arte (CBHA). E um número expressivo na condição de professores efetivos e substitutos na própria EBA/UFBA e em outras Universidades Federais como a do Recôncavo da Bahia e da Paraíba. 
 
Para além do impacto científico, o PPGAV mantém uma série de atividades acadêmicas relevantes para a vida artística e cultural da cidade de Salvador e do estado da Bahia como, por exemplo, o Colóquio Internacional Franco-Brasileiro de Estética, Imagem e Corpo Performativo, realizado pelo PPGAV EBA-UFBA, Universidade Paris 8, Grupo Internacional Retina, Recherches Esthétiques & Théorétiques Sur les Imagens Nouvelles & Anciennes,  evento coordenado pelos professores doutores Ricardo Barreto Biriba (PPGAV-UFBA), Alberto Freire de Carvalho Olivieri (PPGAV-UFBA), François Soulages (Paris 8), com a parceria da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, o qual acontece regularmente há dez anos. Mantemos, também, como atividade contínua, o Ciclo de Palestras em Artes Visuais do PPGAV-UFBA do qual participaram artistas visuais, professores doutores e mestres, oriundos de instituições nacionais e internacionais. No campo artístico o Programa realiza, desde 2009, sob coordenação do Prof. Dr. Ricardo Biriba a Mostra de Performance, evento bastante significativo no cenário cultural local e que tem projetado diversos artistas contemporâneos. 
 
No interior da UFBA, o Programa mantém relações efetivas e continuas com outros Programas da própria IES, tais como: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Escola de Teatro, Escola de Música, Escola de Dança e Faculdade de Comunicação, através da participação em bancas de seleção, concurso, conclusão de curso, bem como de projetos coletivos de arte, realização de palestras, seminários, exposições e apresentações artísticas envolvendo docentes e discentes dos programas e organização conjunta de eventos. Como exemplo de Projeto Conjunto entre programas, destacamos o projeto desenvolvido entre o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais e o Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA, coordenado pelo Prof. Dr. Paulo Fernando de Almeida Souza, do PPGAV, intitulado "Laboratório de Protótipos e Modelagem Digital”. 
 
No âmbito interinstitucional o PPGAV desenvolve projetos com outras Universidades Federais do estado, obtendo recursos destinados à pesquisa, produção e divulgação do conhecimento, como por exemplo o projeto do dicionário digital “ Dicionário Manuel Querino de Artes Visuais na Bahia”, coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Alberto Ribeiro Freire, elaborado em conjunto com pesquisadores do PPGAV (Profa. Dra. Maria Hermínia Olivera Hernández e pelo Prof. Dr. Eugênio de Ávila Lins) e da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB), Dílson Rodrigues Midlej e Camila Santiago, financiado pela FAPESB e lançado em abril de 2014.  
 
Cabe destacar que a integração do PPGAV com a Graduação que é efetivada através de projetos de pesquisa, dos alunos com bolsas PIBIC e das atividades rotineiras de ensino e extensão envolvendo alunos de graduação, e especialmente porque todos os docentes do PPGAV lecionam também em cursos de Graduação. Também através dos cursos de extensão promovidos com a presença de Professores de outros estados e do exterior, assim como por meio de palestras e conferências cujo público é sempre composto de graduandos, pós-graduandos e demais interessados em se candidatar ao nosso Mestrado. 
 
O Estágio Docente Orientado, atividade obrigatória para os mestrandos, é igualmente uma experiência de integração bastante significativa, visto que esta atividade possibilita para todas as partes (mestrando, orientador, docentes e discentes da graduação) um trânsito de idéias e novos conceitos artísticos que estimula o desenvolvimento da atividade pedagógica dos mestrandos e propicia contribuições relevantes para as pesquisas dos mesmos.
 
O objetivo atual do PPGAV UFBA consiste em ir além da posição já alcançada pelo programa, mantendo sua proeminência na região, por meio do aprimoramento contínuo das disciplinas, estrutura, convênios e atividades extra-curriculares que possamos oferecer aos nossos alunos,  pela ampliação criteriosa do coro docente e pelo incremento da produção intelectual, sobretudo de natureza bibliográfica. 
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